Tropeços, quedas e sofrimento para todos!

É interessante como quando compramos um carro, percebemos que há muitos deles à nossa volta. Quando temos um relógio ou uma bolsa, encontramos outros com o mesmo acessório, ainda sentimos nosso perfume nos outros... Nos identificamos com muita gente por onde andamos e jamais tivemos qualquer tipo de relação com elas.

Do mesmo modo quando estamos no hospital.
Sempre há alguém sofrendo mais do que nós. Ou no mínimo o mesmo.

Quer ver? Basta você estar de tipóia no braço, que passará à sua frente, muita gente assim. Moços, crianças, idosos, do sexo oposto, não importa, a verdade é que: muitos passarão.

Isso é tão verdade, que até uma matéria sobre quedas de idosos, é trazida na revista Época desta semana. Os números são assustadores de gente que cai e se quebra todo! Nem sempre conseguimos "levantar e sacudir a poeira", como diz a música. No mundo, mais de 30% das pessoas com mais de 65 anos, levam pelo menos um tombo por ano, 5% disso, resulta em fratura.

As quedas são a quinta causa de morte entre os idosos, isso é muito sério.

A matéria me chamou atenção porque meu marido caiu neste ano duas vezes. Nas duas vezes, houve fratura. Primeiro foi o braço esquerdo, e agora, há dois meses, o braço direito. ( digo para manter o humor, que ainda bem que não me casei com um polvo!! ).

Um dos médicos que tratou dele disse o seguinte: Antes de começar a andar, veja o que terá pela frente. Faça seu caminho primeiro com a mente e observe todo o chão que irá caminhar, perceba tudo a sua volta, é quase automático! Parece óbvio, mas nem sempre fazemos isso.


A segunda dica é, ande como se marchasse!
Assim, você dificilmente cairá. Faça o teste e confira, talvez por esta razão, Gisele Bündchen, entrou nas passarelas da vida pisando firme para não cair. E descobriu um modo de desfilar fazendo escola, e se tornou famosa pelos seus passos! Há que se conscientizar a pessoa que está propensa a cair e essa pessoa, somos todos nós. O que nos diferencia do outro, é o tempo de recuperação.

OMS - Organização Mundial da Saúde ainda diz que a mulher cai mais do que o homem. Depois de um tombo, a tendência é aumentar o medo e nos fecharmos em casa...

Cuidado com os degraus, meio fio, calçadas irregulares, paralelepípedos, chão de pedras, buracos escadarias, e coisas do mesmo naipe... Se cuidem.